Poderiamos citar vários estudos que mostra como o Whey Hidrolisado ou Isolado é puro, bio-disponível e são as versões mais nobres da proteína, mas, na pratica não há ninguém que tenha ficado maior porque gastou R$350 em um suplemento importado de Whey Isolado ou Hidrolisado. Isto significa que devemos sempre comprar whey concentrado? Depende.
Pessoas que sofrem com alergias ou intolerância a lactose podem optar pelo Whey Hidrolisado por ser livre de lactose e outras substâncias. Ele também é “pré-digerido” fazendo com que tenha mais bio-disponibilidade para ser absorvido pelo organismo.
Pra fazer a proteína em pó que tanto amamos, primeiro o whey precisa ser extraído do leite e filtrado para remover gorduras e carboidratos. O que resta é a proteína nossa de cada dia. E quanto mais o whey protein é filtrado, mais puro ele fica e aí surgem os diferentes tipos do produto.
- Whey concentrado: O whey protein com melhor relação custo-benefício é o whey protein concentrado. Sua concentração de proteína pode variar de 29% a 88%, a depender do processo de fabricação, embora a maioria dos suplementos proteicos do mercado apresente uma concentração média de 80%. É o mais barato e o mais popular do mercado, o que não o desqualifica de forma alguma. O whey protein concentrado contém, mesmo que em pouca quantidade, gorduras e carboidratos, além de proteínas ativas.
- Whey isolado: A diferença entre o whey protein isolado e os outros tipos de whey protein é que ele passa por um processo para retirar a lactose, a gordura e o carboidrato. Além do whey isolado de ter velocidade de absorção superior ao do whey concentrado, um dos principais benefícios da proteína isolada (whey isolado) é possuir concentração de proteínas de 90-95%.
- Whey hidrolisado: é basicamente o whey protein isolado mas que passou por um processo a mais, esse processo chama-se “processo de hidrólise enzimática”, como a nossa digestão, que quebra a proteína em partículas menores na presença de água. Assim, a absorção do whey protein hidrolisado é muito mais rápida. Ele é “pré-digerido” fazendo com que esta seja a forma de whey mais pura, bio-disponível e rápida para ser absorvida.
Explicando melhor, todos os wheys possuem rápida absorção, no entanto, ao retirar o carboidrato e a gordura, a digestão da proteína se torna mais rápida, o que acontece com o whey isolado. Mas, ao quebrar a proteína em partículas menores pelo “processo de hidrólise enzimática”, a sua absorção é facilitada, tornando-se muito mais rápida, como no whey hidrolisado. Para facilitar a absorção da proteína ainda mais sugerem que façam a combinação de whey protein e maltodextrina.
Whey Protein ajuda na Massa Muscular?
Ganhar ou até mesmo apenas manter a massa muscular já contribui para melhorar a qualidade de vida geral, de acordo com Haraguchi, Abreu, Paula (2006). Eles afirmam ainda que a realização de exercícios com pesos impedem a atrofia muscular (encurtamento dos músculos). Para manter a quantidade proteica exigida pelo organismo a ingestão de proteína deve estar associada à dieta e suplementação, principalmente para pessoas que praticam atividades físicas e atletas.
Foi cientificamente comprovado que a proteína promove o aumento de massa muscular quando usada após estímulo do exercício de força (musculação, etc.). O consumo de proteína por dia varia de acordo com o tipo de atividade desenvolvida, peso corporal e metabolismo.
De acordo com a U.S Food and Nutrition Board, a dose diária recomendada (sigla DDR) de proteína é de 0,8 gramas de proteína por cada quilo de peso corporal para adultos sedentários. Os investigadores também levaram a cabo vários estudos para determinar a quantidade de proteína utilizada e absorvida pelo corpo e chegaram à conclusão que o nosso organismo perde cerca de 0,36 gramas de proteína por cada quilo de peso corporal, através do suor, da urina, das fezes, da descamação da pele e da queda de cabelo.
A atividade física aumenta as necessidades proteicas. O nosso organismo vai primeiro tentar obter as proteínas a partir da alimentação, antes de começar pelas suas reservas. Se o consumo de proteína não for o suficiente, o corpo recorrerá então ao seu próprio tecido muscular como fonte proteica, provocando o catabolismo (degradação muscular) e dificultando, assim, o crescimento dos músculos.
Por esta razão, estudos mais recentes indicam que a DDR parece não satisfazer adequadamente as necessidades de adultos que praticam exercício físico. Assim, segundo o American College of Sports Medicine (ACSM), o consumo diário de proteína para atletas de resistência oscila entre as 1,2 e as 1,4 gramas por quilo de peso corporal, ao passo que o consumo recomendado para esportistas de alta intensidade de força é de aproximadamente 1,2 a 1,7 gramas por quilo de peso corporal.
De acordo com as indicações da Sociedade Internacional de Nutrição Desportiva, estes valores podem chegar até 2 gramas, dependendo da intensidade do exercício. E para atingir essa recomendaçāo diária o Whey protein é um dos suplementos mais indicado, pois promove ganho de massa muscular, fornece energia e estimula o sistema imunológico, de acordo com Borges, Silva (2011).
A ingestão de proteína para favorecer a síntese proteica, crescimento muscular e a recuperação, deve acontecer logo depois da realização dos exercícios físicos. As proteínas do soro do leite, consumidas logo após a realização dos exercícios aumenta a concentração plasmática e ativam a síntese proteica, favorecendo o anabolismo muscular.
As proteínas do soro do leite aumentam também a concentração de insulina plasmática, que favorece a captação dos aminoácidos para o interior da célula muscular (HARAGUCHI, ABREU, PAULA, 2006). Além disso, os autores afirmam que as proteínas do soro do leite (whey protein) são absorvidas mais rápido que outras proteínas.
As proteínas do soro do leite auxiliam no controle da hipertensão, reduzindo a pressão sistólica e diastólica e a concentração de triglicerídeos e elevam o HDL colesterol. Além disso, favorecem a produção de serotonina, de acordo com Haraguchi, Abreu, Paula (2006).
Haraguchi, Abreu, Paula (2006), Terada et al (2009) e Melo, Bordonal (2009) demonstram também que as proteínas do soro do leite auxiliam no que é uma das maiores preocupações do mundo moderno, o processo de redução da gordura corporal. Eles explicam que esse processo funciona por meio do cálcio presente na proteína do soro do leite, que em altas concentrações, reduzem a lipólise e a deposição de gordura nos tecidos adiposos.
Essas proteínas, ao mesmo tempo em que auxiliam a redução da gordura corporal, preservam a massa muscular durante a perda de peso. Para atletas e pessoas que realizam atividades físicas regulares, o estresse oxidativo contribui para a fadiga muscular e a diminuição do desempenho, segundo Haraguchi, Abreu, Paula (2006). A glutationa presente na proteína do soro do leite reduz os efeitos oxidativos gerados pela realização dos exercícios. Além disso, estimulam a densidade mineral dos ossos e a reabsorção de cálcio (TERADA et al, 2009).
Pereira et al (2009) afirmam que a utilização de suplementos deve ser acompanhada ou orientada por nutricionista, pois seu uso deve garantir a qualidade de vida e evitar possíveis danos à saúde.
Temos que ter em mente que o anabolismo muscular não depende diretamente da quantidade de proteína que é consumida, mas de uma combinação de: Intensidade do Treino + Alimentação + Descanso.
Isso que irá estimular o crescimento muscular e, com a prescrição nutricional determinar o suplemento adequado para atingir o consumo diário de proteína. Esta proteína deve ser de alta qualidade e esse fator o WHEY PROTEIN é a referência. Ciente de que não se deve substituir a alimentação, mas sim complementá-la para se atingir o valor proteico diário recomendado.